TRÊS IRMÃS: IRINA, MACHA, OLGA
24,25,26 de Maio
21h30
O espectáculo será realizado no:
Bilhete Normal: 10€
Bilhete Com Descontos (Profissionais do Espetáculo, +65 anos, Estudantes): 5€
Lugares limitados a 30 pessoas
Em cada dia, apresentação das três peças que integram o tríptico: Irina, Macha, Olga.
Tre?s Irma?s e? um monólogo a tre?s tempos. Comec?a in media res, imediatamente a seguir a ter-se perdido o u?nico comboio rumo a Moscovo. Ai?, as Tre?s iniciam uma viagem exta?tica, paralela a? linha de comboio: uma jornada longa e fria corpo adentro que conduzira? a uma cidade que ningue?m sabe qual nem como e?. Cada uma delas e? estac?a?o dessa viagem ao sonho da capital, portanto, cada uma delas, e? um ato distinto: Irina – Macha – Olga. Uma Matrioska. Como se a fami?lia fosse apenas o percurso de tempo-fora, atrave?s da vida. Primeiro, a Irina diz “vamos trabalhar, vamos trabalhar”; depois, a Macha grita “precisamos viver, precisamos viver” e, no fim, Olga: “se no?s soube?ssemos, se no?s soube?ssemos…”
INFO SOBRE CADA UMA DAS IRMÃS
IRINA
Irina, a mais nova, escrita por Luísa Monteiro, é a adolescente branca à procura do vermelho, a querer usar o corpo a favor da utopia do mundo. Que descobre na viagem para dentro um útero-refúgio-casa. É uma IRINA do início do século XX, uma burguesa fascinada pelo trabalho do operariado, que quer “partir brita no inverno”.
“Onde não estamos é que estamos bem.”
Tchekhov
MACHA
Macha ainda é dos sonhos. Escrita por Valério Romão, vem com a primavera e traz luto pela vida, entre palavras soltas que, aparentemente, ninguém sabe ouvir, embora todos oiçam. Às línguas que fala, roubou a inutilidade de pensar só, só para não mudar a vida. A irmã-do-meio, entre ser e não ser como a gente que lhe entra vida-fora, fez-se na igreja que é teatro, templo de solidão religiosamente partilhado com “outros”.
“Que sei muito bem daquilo que fujo, e não aquilo que procuro.”
Montaigne
OLGA
Olga, a professora primária, a irmã mais velha, a que veste azul. Olga, escrita por Rui Pina Coelho, segue a vida que lhe ensinaram no Colégio em que agora dá aulas, espartilhando ambições entre palavras, sufocando pelo tédio de que a vida passe sem nunca a poder agarrar. O pensamento de Olga sabe ser silêncio e riso. É sábio e cínico. Olga, a Santa, sacrificando os dias em orfandade em prol do futuro belo que virá. Tripalium! Nem Irina chegou a ir para a fábrica, nem Macha se desfez do teatro. Mas Olga, fechada no Colégio, de cansaço em cansaço, acabou por viver o infinito.
Se ela soubesse…
“O que vemos, não é o que vemos, senão o que somos.”
Fernando Pessoa
Ficha Técnica e Artística:
TEXTO – Luisa Monteiro (Irina), Vale?rio Roma?o (Macha) e Rui Pina Coelho (Olga)
CRIAC?A?O – Ca?tia Terrinca e Francisco Salgado
INTERPRETAC?A?O – Ca?tia Terrinca
IMAGEM E LUZ – Joa?o P. Nunes
SOM – Alexandre Vaz
APOIO A? CENOGRAFIA – Suzana Alves da Silva
APOIO A? CRIAC?A?O – Jesu?s Manuel
PRODUC?A?O – Ana Pestana e Márcia Conceição
COMUNICAC?A?O – Ruy Malheiro
FOTOGRAFIAS – Alípio Padilha, Vitor Paiva, Mário Pires, João P. Nunes e Vitorino Coragem
Duração:
Aproximadamente 2h30
Reservas:
bilheteira@teatroiberico.org
Tlf: 218682531
Tlm: 927510092